Mostrar a beleza dos lugares, as impressões que tive e falar sobre detalhes que podem te fazer andar pelos lugares onde andei...

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006

Belém - São José Liberto

Mais um exuberante exemplo de restauração, o espaço São José Liberto já foi em passado recente um dos mais sangrendos presídios urbanos do Brasil. Desativado e completamente reformulado, transformou-se num dos pontos mais chamosos da capital paraense palco para todo tipo de demonstrações culturais. Destaque para o artesanato e para a produção de jóais, uma importante atividade econônica e principalmente de arte do Estado do Pará.

Exposição permanente de artefatos da cultura marajoara e tapajônica. Toda essa diversidade de peças pode ser encontrada para comercialização no distrito de Icoaraci, importante polo de produção desse tipo de arte em Belém.
No detalhe, exemplos belíssimos de vasos, jarras, urnas, reproduções perfeitas da arte dos povos que habitaram as regiões dos arquipélagos do Marajó e também da área de influência do Rio Tapajós no oeste do estado do Pará.
Todo o complexo é um imenso museu com mostras das mais diversas vertentes das artes locais.
Anfi-teatro interno usado para apresentações de todo tipo, circundado por diversas mini-exposições, livrarias, lanchonetes, lojas de souvenirs.
Vista panorâmica interna
Pátio interno, onde um belo jardim decorado com imensas gemas de quartzo e outras pedras em estado bruto, representa a riqueza mineral do estado do Pará.
Outra imagem do pátio interno. O local é ideal para um relax ou a leitura de um livro ou revista.
No detalhe, umas das paredes do pátio interno, mantida num estado que representa a minas de onde são extraídas as gemas usadas na produção de jóias.
Amostra da lapidação de pedras e produção de peças, tais como, colares, brincos, anéis etc...O Local é também uma área de negociação onde diversas lojas de peças preciosas estão presentes.
Mais amostras de bela produção local.













Conheça um pouco mais deste belo espaço em http://www.saojoseliberto.com.br/

sábado, 11 de fevereiro de 2006

Belém - Estação das Docas

Parte do porto de Belém, a Estação das Docas surgiu com objetivo de revitalizar a velha área portuária da cidade. Moldada a partir dos velhos galpões ingleses de ferro erguidos no início do século 20, o complexo é hoje referência e modelo para a transformação de áreas degradadas das grandes cidades em espaços culturais, gastronômicos de lazer.

Antigo cais, hoje um grande passeio onde pode-se caminhar e observar o vai e vem dos barcos e navios que passam pela imensa baía e o movimento das pessoas que frequentam os quatro galpões, chamados de boulevards, cada um com sua especialidade.
Ao se caminhar vai-se encontrando objetos que relembram as antigas atividades portuárias do local. Destaque para a exposição permanente chamada de memória do porto.
Os velhots guindastes foram deixados como lembrança e talvez homenagem aos que ali trabalharam. Só uma parte do porto foi desativada. Ao fundo no detalhe, pode-se ver o complemento do cais do porto, ainda operacional.
No detalhe, um imenso navio graneleiro sendo carregado ou descarregado. O porto antigo de Belém ainda tem importância comercial para a cidade.
Avançando pelo cais da estação encontramos um pequeno atracadouro, chamado localmente de trapiche, onde pode-se embarcar em barcos regionais para passeios ao longo da orla ou por entre as várias ilhas do entorno de Belém.
No detalhe, um dos galpões restaurados com sua estrutura em ferro e vidro cercado por alamedas e jardins. Todo o complexo é climatizado.
Extensão dos bares, para aqueles que preferem um happy ao ar livre.
Anfi-teatro externo onde pode-se ver regularmente apresentações de danças regionais do Pará.
O entorno da estação é rico em história e arquitetura de outras épocas. No detalhe, a antiga alfândega de Belém, parte do complexo da Igreja da Mercês vista dos jardins internos da estação.
O interior dos galpões é amplo, moderno e climatizado. No detalhe o setor dos restaurantes, onde pode-se encontrar desde a cozinha regional do Pará até as de pratos internacionais.
No boulevard dos bares, podemos nos deliciar tomando aquele chopp, acompanhado dos mais variados petiscos e ao som de um belo show, que sempre rola no palco móvel que desliza de um lado para o outro, democraticamente permitindo que todos possam ver quem está se apresentando.
No detalhe, micro-cervejaria onde se produz diversos tipos de chopps e cervejas..Destaque para os exóticos chopps feitos com sabor de frutas regionais. Uma novidade.
Um dos momentos mais esperados pelos que frequentam a estação, o pôr-do-sol na baía do guajará é sem dúvida um espetáculo a parte que por si só já vale a visita. Mas assistí-lo tomando um chopp num lugar como esse é outra história.









Conheça mais mais em http://www.estacaodasdocas.com.br/

Até semana que vem...